Neste artigo vou tocar em um tema polêmico, talvez o que mais suscite dúvidas nos enxadristas de diversos níveis. Afinal, qual a melhor forma de montar e aperfeiçoar um repertório de aberturas? Eis minhas sugestões, para todos os níveis:
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O Passo a Passo
1) Escolha um repertório de acordo com o seu estilo de jogo;
2) Crie uma base de dados no ChessBase, específica para análises de suas linhas de abertura;
3) Utilize os livros físicos, digitais para montar um “esqueleto” geral do seu repertório;
4) Selecione, preferencialmente em uma base separada, partidas-modelo das variantes do seu repertório. Como esse trabalho toma bastante tempo, sugiro escolher algum “jogador-modelo” para as linhas do seu repertório, concentrando-se, inicialmente, apenas em suas partidas. Exemplo: se você que jogar 1.e4 e5, comece vendo só partidas do Aronian; se você quer jogar a Najdorf, comece pelas partidas do Kasparov (ou Fischer).
5) Estes 4 passos já serão suficientes para a maioria. Mas se você quer ter uma preparação de alto nível, é preciso ir adiante. O passo seguinte é selecionar Posições Críticas nas variantes que você joga. Esta seleção pode ocorrer de várias formas: alguma posição que está muito na moda; uma posição que tem colocado problemas à sua variante; uma posição em que você queira achar alguma novidade etc.
6) Análise independente das posições críticas selecionadas. Se você tiver um parceiro de análise, fica mais fácil. Ambos discutem a posição e depois checam as análises com o computador. Se você estuda sozinho, utilize esta fórmula (que pode ser usada sempre que você quiser analisar com os programas de análise):
I- Monte a posição crítica no tabuleiro e, ao mesmo tempo, coloque-a no computador;
II- Ligue o programa de análise, minimize a tela do ChessBase (para não ficar olhando o que ele sugere) e analise a posição por algum tempo (sugiro 15 minutos). Pode analisar mexendo as peças.
III- Passado esse tempo de análise individual, verifique as sugestões do computador. Em seguida, minimize a tela novamente e repita a análise individual, analisando as ideias da máquina.
IV- Repita o processo até obter uma análise satisfatória.
Eis o “segredo” para um repertório de sucesso! Como se vê, trabalho árduo é necessário.
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Parabéns mestre,pelo desprendimento de uma informação magnifica, valiosa parajogadores em formação.Abraço.Erastro Trajano
Olá Erastro, sou filha do Lemos e ele gostaria de te seu contato.
parabens por promover a evolução do esporte no brasil, iniciativa nobre, que deve ser continuadae utilizada por diversos profissionais do xadrez.tornando-o mais assecivel para todos.até! abraço!
Informação de alto nível.
Parabéns pela iniciativa, Mestre!
A cada dia seus seguidores aumentam e isto é o reflexo do bom trabalho que você vem realizando na Academia.
Obrigado pelas palavras, Marco!
Olá Rafael, você pode disponibilizar o e-book de como montar o repertório de aberturas?
No link da página não está disponível o material.
Abraços.
Oi Lúcio, corrigi o link do artigo. Abraço!